Tricampeão mundial de surfe acredita na boa fase do amigo e atacante da seleção: “É o ano da vida dele”
Tricampeão mundial de surfe, Gabriel Medina está de olho em outro importante título em 2022. E não é de surfe. Trata-se de nada mais nada menos que o hexa na Copa do Mundo. Amigo de Neymar, o surfista planeja viajar para o Catar a fim de acompanhar os jogos da seleção e celebrar a vitória do Brasil no que ele considera o melhor ano da carreira do atacante.
– Independentemente da distância, eu e o Neymar, a gente sempre está em contato, a gente sempre torce um pelo outro. Essa troca é muito maneira, porque a gente sempre se ajuda. Em todas as situações. É um ano importante, é um ano que ele sabe que é o ano da vida dele. É o maior sonho dele ser campeão do mundo. Então vou estar torcendo muito. Ele sabe que eu vou estar na torcida daqui ou de lá e vai ser legal. Mas espero mesmo estar lá junto com ele – disse.
Esta não será a primeira experiência de Medina em um estádio de Copa do Mundo. Em 2014, quando o Brasil recebeu os Jogos, ele conseguiu acompanhar uma partida válida pela fase de grupos. Acontece que desta vez todos os fatores se alinharam para que ele possa repetir a dose com mais tempo. Isso porque diferentemente da maioria dos anos, a Copa será realizada em 2022 no final do ano, entre novembro e dezembro, quando o surfista não estará competindo, mas em fase de pré-temporada.
– Eu quero tentar ir agora ao Catar assistir aos jogos. Já tive essa experiência no Brasil, acompanhei um jogo em que a seleção enfrentou a Croácia. Foi a data que eu tinha porque eu já ia para outra competição. Esse ano eu tenho mais tempo então devo conseguir ir ao Catar e torcer de perto. E esse é um ano especial, o Brasil tem grandes chances de trazer o Hexa. E eu tô muito confiante nisso – vibrou.
Medina, assim com a maioria dos brasileiros, também um apaixonado por futebol. Torcedor do Corinthians, ele está sempre acompanhando os jogos. Nos momentos de lazer é também um praticante afinco de “altinha”, uma espécie de embaixadinha coletiva com a bola em ambientes de praia.
– Eu gosto muito, tenho amizades que fui ganhando conforme fui conhecendo a galera. Hoje eu tenho muitos amigos dentro do futebol, sou fã mesmo. Acho que todo brasileiro cresce com essa relação, o primeiro esporte que a gente faz é chutar uma bola, brincar com os amigos. Comigo não foi diferente. Acompanho, sou corintiano e gosto muito de assistir. Depois do surfe, é o que eu mais gosto de assistir – contou.
Neymar, Vinicius Junior, Medina — Foto: Reprodução
Com meses de vida no tetra de 1994, o surfista guarda apenas recordações do penta em 2002, quando tinha oito anos. 20 anos depois está, portanto, mais do que na hora de criar novas memórias com a seleção. De preferência no Catar e comemorando o hexa ao lado de um de seus melhores amigos.
– Está na minha memória a vitória de 2002 com gol do Ronaldo. Lembro, inclusive, que um dos meus amigos fez o cabelo igual ao do Ronaldo logo depois da final. E na época geral fez, isso ficou na minha mente. Todos os Jogos do Brasil parecia que era dia “off”, todo mundo parava para assistir, as ruas pintadas, música, bandeira. Eu ficava em casa com a galera comendo pipoca, de camisa e rosto pintado – disse.